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terça-feira, 31 de agosto de 2010

aperto no ♥

Quando me sinto só..., não é por isso que o Mundo deixa de respirar e sentir...

Quando sinto a solidão apertar o cerco, uma onda rebenta dentro de mim...!!! Sinto a efeverescência nas veias...em eminência de explodir.
Mas algo se comove...e, ternamente quebra a raiva que teima em florir e, se transborda uma gota de água cristalina, solto um grito selvagem de profundo desespero.
Rio e choro simultâneamente...!!!
Porque não deixar de sorrir ...???
Nem que seja por um só e único momento, abafar a raiva, acalmar o vulcão que espalha fagulhas ardentes e a tempestade que se adivinha medonha.
Afundar o rosto na almofada..., deixar de lado assuntos pendentes, descobrir a falsa verdade...!!! VONTADE sobretudo de viver a vida de forma risonha. Mas que desespero, por muito que me esforce por vezes não consigo : (
Há momentos em que sinto demasiado cansaço para replicar, ou até mesmo para pensar na importância dos pequenos nadas.
E quando cansada prostrada, me deito na cama (quase vazia), que me acolhe terna e doce..., quase não reparo na beleza das pequenas coisas que "insignificativamente", me rodeiam no dia a dia.
Existem alturas, em que me sinto "puxada", para alem dos fios invisíveis que ligam a alma ao corpo. E aos BERROS....tenho vontade de gritar e questionar... :


CHEGA...........JÁ NÃO AGUENTO MAIS.........!!!


QUAL A RAZÃO DE TUDO ISTO...???


O QUE É QUE EU FIZ DE ERRADO...???


PORQUE É QUE ISTO ME ESTÁ A SUCEDER...???


É então que percebo, o quão frágil sou! Que se um simples sopro de vento me derrubasse, de certeza me quebraria em mil pedaços.
Sempre me ensinaram que devia de ser forte, porque os fracos caem por terra, enquanto os fortes se mantêm erguidos seguindo sempre em frente, vencendo todos os obstáculos por mais ardilosos que sejam.
Mas é nestes momentos, que a minha fraqueza grita mais alto, e tal como esponja que durante muito tempo, absorveu água impura e enlameada, derrama agora, toda a SUJIDADE negra e medonha.
Por breves momentos sinto as pálpebras semicerrarem-se lentamente...e, só então me apercebo de que o pequeno "vulcão" ...adormeceu novamente dentro de mim...
O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem no amanhã... é por isso que sobrevivo :)

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